quinta-feira, 4 de setembro de 2008

PERDER QUILOS À VOLTA DOS MOINHOS


- Vais a Coimbra Susana?
- Tenho que ir Mário. Precisas que te traga alguma coisa?
- Não, mas se me deres boleia, aproveito para ir comprar um par de sapatilhas.
- Não me digas que vais começar a jogar à bola?
- Não, não se trata disso. Quero aproveitar a 1ª Corrida dos Moinhos de Penacova para perder um pouco de barriga.
- Engraçado, nunca tinha reparado!
- Na minha barriga ou na corrida?
- Nas duas...engraçadinho. O que eu queria dizer é que não ouvi falar de nada acerca da corrida.
- Também eu não. Não fosse o cartaz que me vieram entregar para afixar, passava-me completamente ao lado.
- E qual vai ser o percurso? Vão a todas as serras onde há conjuntos de moinhos?
- Bem, pelo que eu estou a ver aqui no prospecto, apenas vão passar pelos da Serra de Gavinhos.
- Então, nesse caso, esse evento deveria chamar-se "1ª Corrida dos Moinhos da Serra de Gavinhos".
- Lá estás tu a maldizer. Deixa lá os homens. Às tantas eles nem leram bem o prospecto.
- Talvez tenhas razão.
- Mas olha lá, levas-me contigo a Coimbra ou não?
- Claro que levo. Assim aproveito e compro também umas para mim e, com um bocado de sorte, até vais fazer muita questão em mas oferecer.
- Se é para isso, prefiro ir a pé...
- Não sejas palerma Mário. Sou até menina para ser eu a pagar-te um par.
- Nesse caso, vou rever a minha lista das compras.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

NOVAS ARMAS NO COMBATE À CRIMINALIDADE

A nova postura do governo face ao aumento da criminalidade violenta passa, necessariamente, pela colocação de piquetes de agentes de autoridade em todos os postos de abastecimento de combustíveis do país.
Não tarda nada, em vez do self-service a que já nos habituámos, os nossos automóveis vão ser abastecidos por um simpático agente da autoridade, armado até aos dentes, para não dizer armado noutra coisa qualquer.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

PAULO RESSUSCITADO

Após um longo processo de culpa movido contra Paulo Pedroso, eis que uma decisão judicial condena o Estado a pagar-lhe uma "gorda" indemnização.
Sócrates, não comentando a decisão daquele ou de outros tribunais, não esconde a felicidade de ver um dos seus companheiros de luta ser, finalmente, ilibado de um caso que, entre outras coisas, contribuiu para o desgate do Partido Socialista e para a morte política quer do indemnizado, quer de Ferro Rodrigues.
Será que o ex-deputado da bancada socialista vai retomar a sua actividade política ou, simplesmente, vai gozar o chorudo complemento de reforma agora atribuido por aquele órgão de soberania?
A meu ver não existirá decisão alguma que devolva àquele indíviduo a idoniedade e tranquilidade suficientes para voltar a desempenhar funções públicas mas, como em política tudo é possível, não me causará estranheza que, um destes dias e para que as dúvidas sobre a sua personalidade se desvaneçam, o mesmo seja nomeado director de uma qualquer instituição tutelada pelo Estado.
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