quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

(T)RATADO DE LISBOA

- Finalmente a Europa viu-se livre da presidência portuguesa.
- Não sejas assim Paulo, não me digas que não gostaste da prestação dos nossos governantes durante os seis meses em que estiveram à frente dos destinos da União?
- Bom, para falar a sério, acho que nem nos portamos muito mal. Resolvemos o imbróglio do Tratado de Lisboa e conseguimos reforçar as relações com África.
- Estás a ver que afinal não foi assim tão negativa a presidência portuguesa da União Europeia.
- Só acho que escusávamos de ter sido o país que mais ditadores e facínoras conseguiu reunir de uma só vez e em tão pouco tempo, no mesmo espaço.
- Mas agora vem a melhor parte Paulo, os nossos partidos da oposição já lançaram o desafio ao governo para referendar a ratificação do novo tratado.
- Eu acho muito bem que ele seja referendado.
- Ai sim, e porquê?
- Porque se o novo tratado vem substituir a constituição da europeia, então deve ser analisado antes de ser ratificado, para assim ver se serve ou não aos cidadãos.
- Mas isso é perder tempo e dinheiro. Nós temos, de uma maneira ou de outra, que ter regras que nos unam nas nossas diferenças e que estabeleçam as metas de actuação para a sustentabilidade da união.
- Mesmo assim Mário. Mesmo sabendo que isso é necessário não podemos acreditar nos políticos porque só se protegem uns aos outros sem olharem para a verdadeira resolução dos problemas que nos afectam todos os dias.
- O problema Paulo, não está no facto de eles não olharem mas sim no facto de eles não fazerem, porque fartos de saber o que se passa estão eles.
I

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