sábado, 26 de janeiro de 2008

A SAÚDE É ALIJÁ(Ó)

- Acho bastante inquietante toda esta polémica à volta do socorro prestado quer pelos bombeiros quer pelo i.n.e.m. em algumas localidades do país.
- Olha Mário, na minha opinião, os principais interessados em alimentar este tipo de situações são aqueles que pretendem chamar a si a responsabilidade pela administração dos cuidados de saúde.
- Bom Afonso, tu estarás em melhores condições do que eu para opinar sobre o assunto, pois trabalhaste algum tempo numa central de 112.
- O que eu sei Mário, é que quando as urgências funcionavam durante toda a noite, não ocorriam tantas situações dessas o que só prova, que nessa altura, os bombeiros prestavam um serviço eficaz e conseguiam "dar conta do recado" sempre que eram chamados para alguma emergência.
- Tens toda a razão Afonso, agora sempre que acontece algum acidente mais grave, em que a pessoa necessita de cuidados urgentes, as ambulâncias têm que esperar pela viatura do i.n.e.m. para que sejam prestados os cuidados necessários à vítima, não estando autorizadas a seguir de imediato para o hospital.
- Queres tu dizer então que tudo isto são guerras de capelinhas?
- Claro que são. Se as urgências fecham é necessário garantir às populações uma assistência médica eficaz, o que só será possível fazer com unidades móveis estrategicamente colocadas.
- Então Afonso, se bem percebo, o que se pretende com tudo isto é tentar mostrar às pessoas que a alternativa às urgências é o sistema de socorro feito por unidades móveis que se deslocam da sede até ao local do sinistro ou até a um ponto previamente definido com os bombeiros.
- Pois, basicamente é o que acontece.
- Mas assim o sistema é muito falível!!! Qualquer contratempo pode ter consequências irreversíveis para as vítimas e depois é um 31 até encontrar os responsáveis.
- Não Mário, aí é que tu te enganas. Ainda não percebeste que os responsáveis hão-de ser sempre os bombeiros e nunca o i.n.em.?
- Pois claro Afonso, até pode ser esse o resultado esperado, mas tenho toda a certeza que as populações dão muito mais credibilidade àqueles que sempre estiveram ao seu lado nos momentos mais difíceis do que àqueles que ainda agora apareceram com a solução para todos os problemas de saúde, como se eles nunca tivessem existido.
- Tudo se há-de resolver Mário, só temos que nos esforçar por estarmos todos à altura uns dos outros para que cada um saiba ocupar o seu lugar com responsabilidade pois só assim conseguimos zelar por aquilo que é o mais importante, a qualidade de vida das pessoas.

1 comentário:

Anónimo disse...

good job bro ....

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