quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Os preços da cura


- Não queiras saber a inquietação que houve lá na farmácia!
- Diga-me D. Rosalinda, conte-me lá o que aconteceu!
- Então, cheguei lá e o sr. Anibal perguntou-me se preferia um genérico.
- E...?
- E eu não soube o que responder. Sei lá se devo querer o genérico ou não. O que eu quero é um medicamento que me faça bem.
- Mas, não estou a perceber o que é que provocou a confusão! Estava lá mais alguém para além da srª. e do sr. Anibal?
- Sim, estava lá um médico.
- E...?
- E perguntou logo porque razão ele estava a perguntar tal coisa, uma vez que estaria bem identificado o medicamento a aviar.
- E por isso a srª. ficou sem saber o que fazer, não é?
- Lógico!
- Mas é fácil de entender D. Rosalinda. Um estava a tentar dizer à srª. que tinha lá um medicamento mais barato, que lhe resolvia o problema da mesma maneira. O outro, estava a tentar dizer-lhe que a opinião do médico é aquela que deve prevalecer, indepedentemente de haver um sem número de opções para solucionar o problema. Agora, resta saber de que maneira, uns e outros, optam por aconselhar esta ou aquela marca. Se na perspetiva do utente, se na sua perspetiva ou se na perspetiva do fabricante.

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